Chikungunya também caracteriza-se por uma febre de início abrupto, frequentemente acompanhada por dor articular. Outros sinais e sintomas comuns incluem dor muscular, dor de cabeça, náuseas, fadiga e erupção cutânea. A dor articular é, frequentemente, muito debilitante e, geralmente dura alguns dias.
A maioria dos pacientes se recupera totalmente, mas em alguns casos as dores nas articulações podem persistir por vários meses, ou mesmo anos. Casos ocasionais com complicações oculares, neurológicas e cardíacas foram relatados, assim como queixas gastrointestinais. Muitas vezes os sintomas em indivíduos infectados são suaves e a infecção pode passar despercebida.
Chikungunya foi identificado em mais de 60 países na Ásia, África, Europa e nas Américas.
O vírus é transmitido de humano para humano pela picada de mosquitos fêmeas infectadas. Mais comumente, os mosquitos envolvidos são Aedes aegypti e Aedes albopictus, duas espécies que também podem transmitir outros vírus, incluindo a dengue, sendo o Aedes aegypti o principal envolvido na transmissão dessas doenças aqui nas Américas. Esses mosquitos podem ser encontrados picando todo o dia, embora possa haver picos de atividade no início da manhã e final da tarde. Ambas as espécies são encontradas picando ao ar livre, mas o Aedes aegypti possui características mais urbanas e costuma se alimentar no interior de residências.
Não há nenhum tratamento específico para a chikungunya. O tratamento é direcionado principalmente para aliviar os sintomas, incluindo a dor nas articulações com antipiréticos e analgésicos. Não existe vacina até o momento. Portanto, ao apresentar sinais da doença procure imediatamente o atendimento médico!
Referências:
SITE: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs327/en/Chikungunya, acesso em 27 de novembro de 2015, World Health Organization.
Ministério da Saúde. Febre pelo vírus Zika: uma revisão narrativa sobre a doença. Boletim Epidemiológico, ISSN 2358-9450, Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da Saúde, Volume 46, N° 26, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Volume Único – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2014.